Não existe invenção tão inútil como o aparelho de telefonia móvel, o malfadado celular. Claro que só faço essa constatação quando espero uma chamada, um torpedo, e eles não acontecem.
Dá vontade de dar birra, deitar no solo, bater as pernas, tirar a roupa e pisar em cima, etc, etc...
E a coisa acontece num efeito cascata.
Primeiro envio uma mensagem de “bom dia”!
Depois outra perguntando:”Aconteceu algo pra que não responda minhas mensagens?”
A partir daí, colo o olhos no visor do “infeliz” na expectativa de ver as malditas luzinhas se acenderem... e nada!
Depois desse passo, vêm as cogitações: Estará ele sem crédito? Sem tempo para responder? aconteceu algum sinistro na família ou com ele? E já descabelando parto para a pior das hipóteses: Não houve interesse em responder? Credo, como é difícil admitir isso! Doi profundamente no fundo do útero! Verdade. Esses relacionamentos dos quais tudo é incerto, a pancada forte acontece no íntimo do íntimo, porque o que se espera deles é satisfação sexual. No mínimo. Se o sexo for bom, sem um paparico depois, santo Deus, “o serviço” bem feito desmorona! Coração? Sai fora! (Pelo menos é isso que tento demonstrar).
A partir do momento que não tenho retorno, faço-me de morta. A criatura que aguarde. Bem, aí o dia se encerra, me deito na cama, dou uma “suspiradinha básica”. Me consolam as lembranças do que foi bom.
Se amanhã o inútil aparelhinho der sinal, decido entre gentilezas ou hostilidades.
Será isso o que chamam de “viver a vida”?
"Nada como um dia atrás do outro, tenho essa virtude de esperar
Eu sou maneira, sou de trato sou faceira, mas sou flor que não se cheira..." (Alcione)
Gostei dessa sua maneira de dizer o que importa e exporta, da parte que exportou importa-me dizer que gostei! Bjs
ResponderExcluirFalando em blogs, a Divina me contou sobre o seu. Por curiosidade, acessei, vi, li e gostei. Aplaudo toda manifestação de sensibilidade, poi raras elas são. Desejo que a sua Doce Clausura continue sendo um conjunto florescente delas. Um Sol que não espera recompensa, não espera lucros, nem espera elogios. Simplesmente brilha.
ResponderExcluirAbs.
Mário