quinta-feira, 29 de julho de 2010

ROMEU E JULIETA: A VERSÃO DELA


Julieta não era jovem, nem velha
Não era feia, tampouco bela
Como toda mulher tinha anseios
    Por isso, não escapava aos devaneios
Não pense que Julieta  era triste
Imagine o mais lindo sorriso que existe
 Mas como viver sozinha não bastasse
Precisava de alguém que a amasse
     Em noites,  solitária,  na cama deitada
Sonhava que ainda seria amada
Mal sabia Julieta, enquanto esperava
Que há tempos Romeu a espreitava
Conhecerem-se numa reunião familiar
Onde, por olhares, começaram a se falar
E nesse romance não haveriam intrigas
As familias eram até amigas
Mas romeu não tomava a iniciativa
Julieta resolveu não ser mulher passiva
Atendendo aos desejos do coração
Iniciou,  pelo msn,  a comunicação
Romeu queria falhar-lhe de perto
Julieta, reticente, sabia o tempo certo
Até que um dia, vencida pela insistência
Ela aceitou minimizar sua carência
Encontrou-se com Romeu,  em noite de calor
Contudo, ele não lhe declarou amor
Julieta não imaginava que,  naquele momento
Começava a delinear seu sofrimento
Romeu, homem de bem, porém imaturo
Traria a ela um romance inseguro
Com o passar dos dias,  afirmava sentimento
    Mas em ações, nada se revelou, a contento
Agindo assim, em momento impreciso
Apagou aos poucos, de Julieta, o sorriso
Ao invés de revelar ao mundo sua força e energia
O amado abafou,  aos poucos,  sua alegria
De todos,  escondeu a poetisa que cantava
Enquanto,  de outra moça,  se enamorava...

No final dessa estória não há drama, nem veneno
Restará, com certeza,  um gostar mais ameno
Quem não ama como Julieta, mesmo tendo perdido
Jamais  entenderá, do viver, o sentido
E Romeu, relembrando  momentos, quem sabe um dia
Perceberá, tardiamente, que lhe completaria
Não a farra,  não os amigos, não a bebida
   A nobre Julieta é que lhe daria mais vida
                                                             
"Mas não tem revolta não
Eu só quero que você se encontrre
Ter saudade até que é bom
É melhor que caminhar vazio
A esperança é um dom
Que eu tenho em mim
Eu tenho sim
Não tem desespero não
Você me ensinou milhões de coisas
Tenho um sonho em minhas mãos
Amanhã será um novo dia
Certamente eu vou ser mais feliz."
(Sonhos de Peninha)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

CRESCENDO COM AS PERDAS


"Não queremos perder,  nem deveríamos perder: saúde, pessoas, posição, dignidade ou confiança. Mas perder e ganhar faz parte do nosso processo de humanização." (Lya Luft)

No último dia 21 enfrentei um desafio por amor a meu filho: Ir a um jogo no Estádio Serradourada e para complicar a questão, assistí-lo "plantada" no meio da "Fiel Corinthiana", com uniforme e tudo a que tinha direito. Alguns perguntarão:  por que desafio? Falarei  a seguir sobre alguns aspectos que certamente responderão esta pergunta.

Em primeiro lugar, devia  contar mais ou menos 10 anos que não punha meus pés num estádio de futebol. Depois, vem outro detalhe crucial:  não torço para o Corinthias!  E mais:  ficar infiltrada no meio da torcida organizada significou os dois tempos da partida em pé, pulando e berrando os gritos de guerra! Haja disposição e coragem! Principalmente quando a gente retém na memória cenas de violência que ocorrem nesses eventos... e já não se é adolescente...Paremos por aqui!

Porém, foi um desafio onde descobri ser essencial assimilarmos a seguinte lição: Precisamos muito aprender a perder. O time em questão, com um retrospecto de vitórias, era o líder do campeonato e disputou o jogo com o "lanterninha", Atlético Clube Goianiense. E perdeu! 3x1 foi o placar, para tristeza do meu filhote, que saiu de cabeça baixa do estádio e eu, de coração partido. O que uma mãe poderia dizer numa hora daquelas, que serviria de consolo a quem só acreditava na vitória?

Nesses momentos, a gente descobre que mãe é mãe em qualquer situação mesmo!  A gente se alegra junto, a gente torce junto,  a gente sofre junto.... e se cala também!  Hoje, quando a decepção da perda já está digerida, creio que o desejo de lutar já se reacendeu no coração do meu filho. Ele aprenderá, em cada episódio dessa natureza, que a vida é feita de perdas e ganhos. Vencer sempre torna a criatura orgulhosa, acomodada, porquanto não experimenta o gosto salgado das lágrimas que rolam pela face, mas que, depois de secas, permitem uma visão mais clara, e nos faz compreender que perder é parte primordial no jogo da vida. Com as perdas,  aprendemos a  desenvolver força emocional  para enfrentarmos outros desafios que virão.  Tenho a convicção que nos ouvidos do meu filho, ao invés dos rumores de comemoração da torcida adversária -convenhamos, era ínfima!-,  agora soam nítidos os gritos da "Gaviões da Fiel":

"Aqui tem um bando de loucos…
Loucos por ti Corinthians!
Aqueles que acham que é pouco,
Eu vivo por ti Corinthians!

Eu canto até ficar rouco,
Eu canto pra te empurrar!
Vamos meu Timão, vamos meu Timão,
Não para de lutar!"

domingo, 18 de julho de 2010

ELOS DE UMA CORRENTE

Semana passada estava eu na sede do meu plano de saúde, aguardando a chamada numa perícia odontológica. O televisor da sala de espera estava ligada e o assunto em questão, num daqueles programas sensacionalistas matinais, era o caso fatídido do goleiro Bruno. As reportagens tentavam acrescentar informações àquilo que já sabíamos de cor, esmiuçando ao máximo o fato, mas como os principais acusados decidiram falar somente em Juízo, por enquanto, muito do que circulava na impressa eram apenas suposições.

A certa altura, sentou-se a meu lado uma jovem senhora que fixou-se no aparelho, muito interessada no que via e ouvia. De repente, resolveu puxar conversa e falou com veemência:
_ Nesse caso, sou a favor da tortura para que se obrigue os acusados a falarem!
Fui pega de surpresa, pensei alguns segundas e respondi a ela com outra pergunta:
_Assim sendo, você assumiria a função de torturadora?
Ela franziu a sobrancelha num gesto de estranheza à pergunta, retrucando:
_De forma alguma!
Eu já esperava por esta reação, então acrescentei:
_Você tem noção que,  mesmo não sendo um ato ativo seu, se a tortura fosse utilizada,  nesse caso, além de ferir princípios Legais, você seria co-participante na ação? Você se dá conta que no ato do torturador, seu desejo estaria sendo alí representado, assim como nossos pensamentos e desejos já foram decisivos em outras passagens da história da humanidade e que até hoje nos causam repugnância? O que você sente no coração ao pensar que, por um simples pensamento seu, de rejeição da humildade, da mansidão,  do amor e do perdão, teve participação na crucificação de Jesus?
Ela calou-se por alguns instantes e depois falou, de certa forma,  saindo pela tangente:
_Ah, também esse povo só sintoniza os canais que ficam exibindo noticiários dessa natureza o dia todo! Deviam mudar, colocar outros assuntos mais interessantes! Disso aí, a gente já tá cansado!
Não pude deixar de rir... E como eu tinha em mãos uma revista que trazia uma matéria importante sobre genética, passamos a falar sobre esse assunto, esquecendo o televisor ligado.

Você que lê essa pequena narrativa, consegue avaliar a qualidade dos seus pensamentos diariamente? Tem também amaldiçoado o goleiro Bruno e seus comparsas, além de qualificar a vítima Eliza, como "alguém  que fez por merecer" o trágico fim, mesmo não concordando com o método utilizado?

Vou contar um segredo a você e tomara que ele se espalhe! Tenho dormido e acordado em companhia de Emmet Fox, um escritor filosófico que tem contribuído em muito para meu crescimento espiritual. No Livro Mude Sua Vida, no capítulo intitulado "Como Conservar a Paz", num parágrafo ele diz: "Não é possível um ato de violência ocorrer no mundo exterior da experiência a não ser que exista, primeiro, uma ideia de violência no mundo interior do pensamento. E é igualmente verdadeiro que não é possível que as ideias de violência façam pouso na alma dos homens sem que, mais cedo ou mais tarde, sejam representadas no mundo exterior." Percebeu como seu pensamento é o autor dos  acontecimentos do cotidiano?

Se você ainda não conseguiu interagir com a ideia, vou citar mais um exemplo que o fará despertar para a necessidade urgente de reavaliar o teor daquilo que pensa. Escute essa: No final do ano, em reunião com uma família maravilhosa, alto astral e do bem, fizemos um bolão porque haveria um sorteio especial da Mega Sena. Alguns participantes (principalmente os homens solteiros), cogitando ganhar a bolada, disseram  em alto e bom tom: _Eu gastaria tal valor em "cachaça" e com o restante iria para uma casa de striptease! Torraria a grana com belas mulheres! Não era isso que o goleiro Bruno fazia? Ele caiu em duas das mais perigosas armadilhas preparadas pelo pensamento da maioria: Dinheiro e Sexo! As orgias narradas domingo passado no Fantástico, nas quais jogadores de futebol  são participantes ativos, muitos de nós, pessoas comuns, já  projetamos através do pensamento.

Sinto que "peguei pesado"! Até mesmo comigo... Pensamentos  de amor, perdão e caridade foram dirigidos à minha pessoa, senão cairia na armadilha da culpa. E como tive essa atitude condescendente comigo, peço que a tenha com você também. Se sobrar um pouco dos três ingredientes citados na primeira frase do parágrafo -  poderosos antídotos contra a violência que nos assusta - sendo que a falta deles foi a causa da devastação do mundo das pessoas evolvidas no caso mencionado , direcione um pouco a eles, através do pensamento.  São os que mais  necessitam  neste momento! Sei  é capaz desse ato generoso para  com seu semelhante. Você é um elo importante na corrente de paz que pode transformar a humanidade.


"Quem espera que a vida
Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou morrer na solidão
É preciso ter cuidado
Pra mais tarde não sofrer
É preciso saber viver..." (Roberto e Erasmo Carlos)

sábado, 17 de julho de 2010

CÁRCERES MENTAIS

Somos acomodados dentro de uma rotina, em nosso aconchego, em razão  das verdadeiras maravilhas que a tecnologia avançada nos proporciona. São tantos os atrativos dentro das nossas casas, que, via de regra, não nos damos o luxo de desfrutar do jardim. Na linguagem da filosofia, "casa" significa o nosso interior, ou seja, o "habitat" da nossa alma ou espírito, como você preferir.

Se não observamos o jardim, tão íntimo e próximo ao nosso convívio, o que dizer do que existe além dos muros? O que vamos conseguir visualizar, caso espreitemos um olhar através das muralhas erguidas pelo egoísmo, pela falta de tempo ou por estarmos confortavelmente instalados em nosso  lugar seguro?

Muitos de nós, quando nos apossamos da nossa individualidade, passamos a construir muralhas que nos separam da realidade. Nos isolamos em grupos, em turmas, em guetos,  e passamos a viver como se os outros não existissem. Os outros não fazem parte; não podem comungar dos mesmos gostos, nas mesmas ideias. Enfim, eles não se encaixam!  O que  não prevemos,  comumente,  é que ao nos enebriarmos tanto na  convivência desses agradáveis redutos, esquecemos onde fica o portão de saída e muitos de nós perdem a chave que abriria a fechadura. Quando nos damos conta, vivemos em reclusão, ignorando as paisagens que existem além dos muros. Desconhecemos os sons que vêm de fora, pois a gostosa algazarra daquele grupo tão animado impedem que eles nos cheguem  aos  ouvidos. E depois de algum tempo em agradável clausura, o medo também poderá nos assaltar, fazendo com que nos tranquemos, inconscientemente, temendo o que poderá haver lá fora. Começamos a ter medo dos desafios, de encarar o novo, de aceitar mudanças.

Um belo dia, talvez numa manhã de primavera, num depertar repentino de consciência, num relance de curiosidade, abriremos a janela da casa. Uma suave brisa soprará nosso rosto, o que trará um desejo de sair, ver o sol. Ao realizá-lo, notaremos que a paisagem do jardim  é belíssima! Os olhos, acostumados à luz artificial,  estranharão tanta cor e claridade! Como o ar é puro e até pássaros cantam!  De repente perceberemos que mais além haverá uma árvore coberta de flores, cuja tonalidade nos encantará! Teremos o desejo de colher algumas para enfeitar  e alegrar a vida  dos nossos amores, mas ao nos aproximarmos, notaremos que ela estará do lado de fora. Onde estarão as chaves do portão para que  possamos realizar nosso intento? Não  as encontraremos!  Porém,  haverá uma  possibilidade... arriscada talvez...Poderemos pular o muro! Se coragem tivermos, claro,  porque depois de tanto tempo reclusos em nosso mundinho particular... teremos força suficiente para empreender a escalada?

As respostas para tais questionamentos surgirão, dependendo da intensidade dos nossos desejos e qualidade dos nossos pensamentos. Não haverá obstáculos quando tomarmos consciência da grandeza e  força oriundas daquela Fagulha Divina que é nosso princípio. Saltaremos muros, muralhas, subiremos montanhas, com fôlego de criança e sabedoria de ancião. À partir daí, um mundo novo se descortinará, contudo, a importância do particular não será diminuída , pelo contrário, ela se tornará mais ampla, pois lá fora encontraremos pessoas ávidas por nossa companhia. Faremos chaves do portão e as portas da casa também se abrirão para outros frequentadores, a diversidade se fará presente no  prazer e alegria de novas descobertas, da troca de experiências necessárias no processo contínuo de crescimento,  na construção da felicidade e na conquista de uma liberdade verdadeira. Então colheremos flores de várias espécies e cores, que, além dar alegria a outro, renovarão, sobremaneira, o desejo de nunca mais fecharmos  as passagens por onde entrará  a vida.

"Pensei o quanto desconfortável é ser trancado do lado de fora; e pensei o quanto é pior, talvez, ser trancado no lado de dentro." ( Virginia Woolf )

quarta-feira, 14 de julho de 2010

SENSAÇÃO IMORTAL

Alguém disse que saudade morre...
Esse alguém jamais soube o que é amar!

Não sentiu o tremor num toque de dedo
Nem se entregou ao prazer, sem medo...
Não presenciou, a dois, uma lua cheia
Nem se prendeu, qual animal, numa teia...
Não assimilou o cheiro da pele amada
Nem suspirou, sozinho, na madrugada...
Não viajou, por sonhos, a um lugar distante
Nem beijou, em pensamento, o seu amante...
Não sentiu o sabor de um lábio molhado
Nem o contato e calor de um corpo suado...
Não sentiu a dor de um coração partido
Nem aquele desejo que ele nunca tivesse ido.

Alguém ainda diz que saudade morre?
Que,  primeiro,  esse alguém experimente amar!

"...Então compreenderás o que é saudade
Depois de ter vivido um grande amor
Saudade é solidão, melancolia
É nostalgia, é recordar, viver." (Almir Satter)

domingo, 11 de julho de 2010

ALMAS À ESPERA DOS ANZÓIS

A Astrologia, a Física Quântica e a Metafísica, em seus estudos através dos livros publicados, vêm nos falando de uma nova Era pela qual o planeta Terra irá passar ou já estaria passando: A Era de Aquarius. Segundo esses estudos, a Era durará cerca de 2149 anos e provocará mudanças profundas neste Planeta. Enquanto alguns profetizam que ela começará em 2012, outros afirmam que ela teria começado em 1962.

Um dos divulgadores dessa teoria é o pastor evangélico Emmet Fox¹, estudioso da Metafisica²,   escritor de livros de renome, como "O Sermão da Montanha", Os Dez Mandamentos" e "Mude Sua Vida". No último livro, ele desvenda vários mistérios das alegorias bíblicas, o que torna sua compreensão clara, através de uma interpretação despida de preconceitos e dogmas.

No capítulo em que explica a criação do universo descrita no livro de Gênesis, ele afirma que em alguns versículos da Bíblia, a palavra "Terra" tem o significado de "homem". Todas as etapas da criação (alegoricamente representada por sete dias),  ele as define como  estágios de aprimoramento do Ser. Diante de afirmativas dessa natureza, subentende-se que, se uma nova Era está em andamento para proceder modificações na Terra, isso significa que o homem será parte primordial nesse processo. Observe-se no dia-a-dia e perceba a inquietação que assola seu  subconsciente... Sabe aquele incômodo por notar que o tempo corre muito mais rápido que sua vida? Já sentiu a sensação que há algo para se fazer, mas não consegue identificar do que se trata? E aquelas perguntinhas básicas: De onde vim, para onde vou, qual minha função no mundo, além desse dia-a-dia cansativo que exaure minhas forças?

Busquei na internet algumas informações sobre o significado da Era de Aquarius e o que ela traria de consequências e modificações. Para minha surpresa, há unanimidade em todas as opiniões: É uma era em que o velho terá que morrer, para o que novo surja remodelado. Emmet Fox também é claro quando diz: "Não faz mal que o "menos bom" seja destruído se isso significar que se está dado ao "melhor" uma oportunidade de tomar seu lugar. Aqueles que entendem a Verdade da existência estão bem cientes que aquilo a que chamamos de morte e destruição em geral não passa de um prelúdio para algo melhor e superior. O que é a morte da segunda-feira senão o nascimento da terça, a morte do ano velho senão o nascimento do novo, a derrubada de uma casa velha senão o prelúdio para a construção de uma outra nova e melhor?"

A tarefa mais difícil que se aparesenta nessa Era é a modificação interior do homem. O Planeta, em sua forma física,  já dá sinais de estar operando sua transformação através das catástrofes que vêm ocorrendo, em menor ou maior grau em várias partes do globo terrestre. Contudo, muitos de nós ainda não tomamos consciência de que o aperfeiçoamento do Planeta Terra começa por cada Ser que o habita. A Era de Aquarius traz a necessidade de desenvolver a individualidade, onde cada um deverá ser o gerenciador do seu crescimento, e, consequentemente,  construtor do seu destino. O homem será o "mestre de obras" da sua "desconstrução e construção", obedecendo ao projeto do "Arquiteto Maior", não se curvando às tiranias pregadas por séculos através das religiões e doutrinas. É o momento de romper  com os rótulos "certo/errado", adotando o que melhor lhe "convém". A partir desse despertar de consciência, suas ações passam a alavancar o processo de renovação do Planeta Terra.

Aí você poderá até perguntar: Como saber o que melhor me convém? Eu lhe respondo com certeza: Ouça seu coração! Desenvolva e aguce o ato de ouvir a si mesmo, de respeitar seus limites, seu tempo. Seja condescendente consigo, levando em conta que cada indivíduo tem uma velocidade própria de caminhar. Reconheça em  si  o poder de um deus, partindo do princípio  que é constituido de uma"Centelha Divina",  essa luz que muitas vezes se vê apagada no seu trajeto espiritual,  e você caminha  às cegas, caindo nas armadilhas construídas por força do seu pensamento negativo e conceitos assimilados por séculos. Faça de bons livros seus melhores educadores, jamais esquecendo que as Leis Divinas precisam estar preservadas e sendo respeitadas em qualquer desses escritos. Ame a si mesmo, não num gesto egoísta, mas entendendo que, para doar amor , você precisa estar cheio dele. E esteja  plenamente consciente que, cada um de nós é responsável pelas transformações pessoais e coletivas que irão se desenvolver nessa Era.  Há mais de dois mil anos,  um Pescador esteve entre nós para dirigir nossos frágeis barcos, e fez de alguns, pescadores de homens. Hoje Ele sabe que já temos condições de pilotar nossas embarcações, sejam de que tamanho forem! Ele nos entregou o leme! Ele tem a certeza que estamos prontos para sermos pescadores de nossas próprias almas.

¹Emmet Fox (Irlanda, 30 de julho de 1886 - França, 13 de agosto de 1951) foi um Ministro da Igreja da Ciência Divina e um dos maiores escritores sobre espiritualidade no começo do século 20. Os ensinamentos dele tiveram uma grande influência no início da organizacao "Alcoólicos Anônimos". (Wikipédia)

²Metafísica (do grego μετα [meta] = depois de/além de/ entre/ através de e Φυσις [physis] = natureza ou físico) é um ramo da filosofia que estuda a essência do mundo. O saber, é o estudo do ser ou da realidade. Se ocupa em procurar responder perguntas sobre o que existe além da realidade. (Wikipédia)

* Conceitos desenvolvidos também a partir do estudo do livro "Escutando Sentimentos" de Ermance Dufaux, psicografado por Wanderley S. de Oliveira.