A vida me oferece muito. Com a chegada do novo ano, mentalmente refiz alguns percursos e percebi que a cada porta fechada, a cada janela cerrada, surgiram aberturas por onde a claridade penetrou e seguindo-a, encontrei novos caminhos, novos motivos para sorrir.
Aprendi a transpor barreiras que pareciam impossíveis. Aprendi a brincar, sabiamente, com os infortúnios. Das desgraças, hoje rio com graça! Ergo brindes de felicidades àqueles que se julgam meus inimigos, pois em meu coração não habitam sentimentos cujo ímã utilizado para atraí-los não tenha sido o amor.
Com o amargo das experiências, aprendi a valorizar mais outros sabores. E embora certa que misturando todos, coerentemente, terei como resultado substâncias imprescindíveis para movimentar a vida, o meu íntimo é contraditório, afirmando que desses sabores bastam aqueles apreciados por mim na culinária: jiló, jurubeba, guariroba...
Percebi, no correr dos anos, a necessidade de consumir a vida sem economia. Quero todas as cores, brilho e elegância que ela puder me dar, independente se é dia ou noite. Quero paetês e lantejoulas, mesmo com meu personal stylist se descabelando, dizendo estarem fora de moda nesta estação!
Ser fashion é ser feliz!
Ser fashion é ser feliz!
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