segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

DORMÊNCIA


Amor morto não se sepulta,
ainda que não produza luz...
Ele respira,
ele inspira,
faz da vida um inferno,
quando castiga;
e eleva ao céu em segundos,
quando instiga...
Por amor morto muito se chora,
mas, sempre se espera!
Pois quando se imagina que ele morreu,
que nunca mais terá quem se perdeu,
eis que ele salta dos olhos,
sacode o corpo,
rouba ar do pulmão,
acelera o coração!
Põe a vida em movimento,
com tamanho atrevimento
que até mesmo o mais cético,
se dará  por convencido:
Não era amor morto,
era amor adormecido!

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