domingo, 22 de novembro de 2009

INCOERÊNCIA

O sorriso existe,  eu sei.
Está guardado na imensidão de alegria, própria de mim...
Própria dos artistas, dos sensíveis que ousam sonhar.
Dele ainda vou distribuir por aí.
A voz está presente,  é certo.
Mesmo que camuflada na tristeza, própria de mim...
Própria dos poetas, dos loucos que ousam delirar.
Dela ainda se ouvirá por aí.
A amor será futuro, acredito.
Está germinando numa fenda de coragem, própria de mim...
Própria dos corações impulsivos, dos que se arriscam tentar.
Dele ainda serei íntima por aí.

O corpo pulsa por sentimentos rudes.
A alma trêmula reclama sentimentos nobres
Corpo e alma,
Coragem, coração...
Incoerência de sensações.

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