No lampejo do seu olhar, nota-se a tempestade
A onda revolta ainda assusta o coração descuidado
Tentas sobrepujar seus desejos, suas vontades
Experiências vãs, promessas quebradas.
Em suas ações a ternura ainda é presente
No baú que emerge lindos momentos vêm à tona
Tentas disfarçar sentimentos, saudades recentes
Recriam-se expectativas, repetem-se as dores.
No embarque, a certeza que será eterno
Enquento navegas, a esperança de torná-lo possível
Em terra firme, a contragosto, aceitas o irrealizável.
"Navegar é preciso; viver não é preciso". (Fernando Pessoa)
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