quarta-feira, 4 de agosto de 2010

DOCE PROCURA

Os astros anunciam, desde o mês de julho, o final do período de 3 anos  de encontros malsucedidos no amor para os nativos de touro, que se encerra com a chegada de agosto. Apesar da aridez o do tempo seco, respirei alividada. Ufa... Até que enfim terei um refresco! Além disso, eles preveem também novos amores, novas conquistas... resumindo: "Saia da frente que eu tô com tudo e estou prosa!"

Porém,  há uma recomendação crucial nessas previsões: É preciso esvaziar as gavetas, espanar a poeira, desfazer do que não serve mais. Nada de supérfluos abarrotando os amários! Nada de chorar pitangas pelo vestido tão cobiçado, que não veio moldar meu corpinho esculpido em  academia, só porque outra consumidora foi mais esperta! Nada de lamentar a perda daquilo que considerei ideal para mim, sem ter conseguido provar da sua essência, sem ter conseguido enxergar a beleza da sua alma!

Vasculhei a internet à procura de algo mais inteligente e consistente, talvez poético (na sua concepção, quem sabe) que as palavras acima e encontrei  num Blog da autora chamada Juli Lima, um poema que diz assim:  "Amar nem sempre rima com conviver. A abelha, o beija-flor, a borboleta amam as flores, não vivem sem elas... porém, não morrem por elas!" Amei! Reforçou a minha compreensão  que o jardim da vida está repleto de flores das mais variadas cores e matizes! Cada qual tem seu encanto e esperam por beija-flores, que, como eu, jamais desistem da busca pelo alimento, mesmo quando a flor preferida não oferece mais seu néctar.

"Não se admire se um dia
Um beija-flôr invadir
A porta da tua casa
Te der um beijo e partir...
Fui eu que mandei o beijo
Que é prá matar meu desejo
Faz tempo que não lhe vejo
Ah! que saudade d'ocê..." ( Ai que Saudade D'ocê, de Vital Farias)

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