terça-feira, 22 de dezembro de 2009

NO JOGO DA VIDA





Se a bola vier de jeito, 
emplaque...
Se a carta não for seu naipe, 
descarte...
Se a jogada for decisiva, 
xeque-mate!

Se der para concluir o ataque, 
enterre...
Se a decisão for no bater de mão,
não erre...
Se acaso a peteca cair,
sossegue!

Se a tacada final não der caçapa, 
chore...
Se a corrida trouxer medalha, 
comemore...
Se tiver a musculatura cansada,
namore!

Afinal,
O que mantém o espírito vivo 
é a chama.
Numa competição,
autoridade pertence ao árbitro,
Porém, na vida, 
só exerce domínio no jogo, 
quem ama.

P.s. Poema escrito para meu amigo Márcio, esta figura maravilhosa no canto direito,  cujo niver é 22/12.  Ele é professor de Educação Física, maratonista,  árbitro de basquete, etc, etc.  Ah, é também solteiro convicto!

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