domingo, 19 de julho de 2009

PERENES AMORES

Quando percebi, o que era promessa de fruto pereceu.
A ilusão se foi como a brisa passageira de uma tarde quente de primavera.
Pereceu mesmo com rega farta, com adubação adequada, sem contar o carinho dedicado.
Existe no caule ainda ereto, que resiste bravamente, uma lembrança da breve floração.
Nada de sementes. Nenhuma continuidade a não ser através da esperança que suporta qualquer intempérie emocional.

"Mas não faz mal
Depois que a chuva cair
Outro jardim,  um dia
Há de reflorir.". (Roberto e Erasmo Carlos)

2 comentários:

  1. adorei o nome do blog nem toda clausura é doce, talvez você adoce estar enclausurado com tuas palavras... elas são poderosas mas não atingem os insensiveis... parabéns...

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  2. Amei seus comentários Adailton e obrigada pelas palavras gentis. Sei que entende a alma sensível desta aprendiz no caminho imenso das letras. Abraço grande!

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